A distribuidora Amsterdan, que forneceu a vodca supostamente adulterada consumida pelo rapper Gustavo Hungria, internado com suspeita de intoxicação por metanol, operava sem qualquer licenciamento no Distrito Federal. Segundo dados da Rede Sim do Governo do DF, o estabelecimento não iniciou os trâmites para regularização e não apresentou declarações obrigatórias ao Corpo de Bombeiros, DF Legal, Defesa Civil, Vigilância Sanitária nem ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Apesar da situação irregular, a distribuidora funciona desde fevereiro de 2023, conforme registros na Receita Federal. O local foi interditado hoje (2/10) pela Polícia Civil do DF (PCDF) e pela Vigilância Sanitária, após vir à tona que Hungria teria comprado bebidas no estabelecimento antes de ser hospitalizado.
De acordo com a PCDF, um inquérito foi aberto para investigar os produtos. Todos os lotes suspeitos de uísque, vodca e gin foram apreendidos e amostras estão sendo analisadas pelo Instituto de Criminalística (IC) para detectar a presença de metanol. O cantor segue internado no Hospital DF Star.