
Parisienses nadam no Rio Sena após 102 anos. A liberação histórica aconteceu neste sábado (5) e marcou um novo capítulo na relação dos moradores com um dos cartões-postais mais icônicos de Paris. Após mais de um século de proibição, a prefeitura finalmente abriu o rio para o banho público.
Essa mudança só foi possível devido a um conjunto de investimentos voltados para os Jogos Olímpicos de Paris. Como parte da preparação para o evento, as autoridades realizaram obras de saneamento, instalaram sistemas de tratamento e reforçaram o monitoramento da qualidade da água. Além disso, três pontos oficiais do rio foram abertos ao público, todos com bandeiras sinalizando, diariamente, se o banho está liberado.

Os parisienses nadam no Rio Sena com entusiasmo, aproveitando os primeiros dias de liberação. Famílias, turistas e atletas participaram do momento, que já repercute nas redes sociais. O cenário, antes limitado ao olhar distante, agora se transforma em espaço de lazer e reconexão com a cidade.
Além do impacto simbólico, a iniciativa serve como teste para as competições olímpicas de triatlo e maratona aquática, que também acontecerão no local. Portanto, a liberação representa tanto uma vitória ambiental quanto um ensaio geral para os desafios esportivos que vêm por aí.
Por outro lado, o momento também levanta reflexões sobre como grandes cidades podem recuperar seus rios urbanos. Com planejamento e investimento, espaços antes abandonados voltam a ter função social e ambiental. Como resultado, o Rio Sena deixa de ser apenas paisagem para se tornar parte da vida dos moradores.
Ao final do dia, os parisienses celebram não só a água limpa do Rio Sena, mas também um legado que mistura esporte, sustentabilidade e pertencimento.